PLATÃO

É muito comum acharmos que determinados conceitos do mundo dos negócios – assim como do mundo do marketing – são inéditos, mas em geral são bem antigos (embora não velhos). Marketing de conteúdo é um exemplo, mas aqui o caso é o da Inovação. Platão, o grande filósofo grego, a “ponte” entre Sócrates e Aristóteles, formando o trio socrático, sacou a dinâmica da coisa há quase 2.500 anos e em apenas seis termos:

Necessidade é a mãe da invenção

Não obstante brevíssima, com a frase o norte está dado. Ora, necessidades explícitas ou implícitas devem ser detectadas e preenchidas de alguma forma. Ponto. Daí, a importância das técnicas de inteligência de mercado (notadamente a etnografia) para mapeá-las. É a base. É o fundamento. Em seguida, caso a oferta mostre-se pertinente, temos o progresso de todo o escopo inerente à ela: produto e/ou serviço, precificação, estratégias de comunicação e escoamento (canais de vendas). E como a observação do mercado deve ser constante, o ciclo é intermitente, gerando, portanto, inovações frequentes. E tudo assentado sobre metodologias bem claras e amarradas, alinhadas, inclusive, com as estratégias de branding da marca, o ponto de partida.

Claro, o texto acima é somente um breve apanhado, porém o fluxo das empresas e das marcas de sucesso tem sido este, de longa data. O iPAD sugiu de uma necessidade não verbalizada, no sentido de consumir um dispositivo entre o celular e o notebook. A Apple, esperta, captou essa carência do mercado e a materializou.

Sejamos justos: Platão é o pai da inovação.

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