AMAZÔNIA 20º ANDAR

Que exemplo do mais puro capitalismo social. Sustentabilidade e responsabilidade social na veia, mas sem relegar o lado mercadológico. Como diziam os Titãs, “Tudo a mesmo tempo agora”. Inclusive, com todos os erros e acertos originários dessa iniciativa, explicitamente apresentados. São doses cavalares de pioneirismo, empreendedorismo, visão de mercado, ousadia, perseverança, liderança, conflitos culturais, alianças estratégicas, avanços, recuos e, muito, muito mais (até que ponto a personalidade e o coração – poeticamente falando – influem em uma empreitada como essa? No meio da floresta?). Portanto, não se iluda, não tem nada de cor-de-rosa e muito menos um final feliz. Aliás, quando é mesmo o final de um sonho? De um legado? Existe final para isso? Em suma, é vida real, sem gurus, best-sellers ou autoajuda sebosa. Uma lição de Branding – e da importância crucial dos caminhos escolhidos e da execução – que faz parecer os “engravatadinhos-dente-de-leite-da-faria lima” e as empresas que acham que uma plaquinha na recepção – com a sua missão, visão e valores – nos seus badalados escritórios, não mais do que brincadeiras ingênuas. Sejamos honestos, é preciso um oceano para criar e desenvolver uma ideia incrível, sustentável e perene. A Amazônia nos ensina o tamanho desse desafio. Deveria ser parte da bibliografia dos cursos de negócios por aí. Livro de Guilherme Fiuza. Recomendadíssimo!

 

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