DESIGN THINKING

Escapando do lugar-comum das extensas e monótonas críticas de livros e abstendo-se dos aspectos mais técnicos – já devidamente explorados na obra – o que podemos concluir de “Design Thinking”, de Tim Brown?

  1. Entendimento do cliente/consumidor é tudo. Ou quase tudo…
  2. Realmente a técnica etnográfica (observação, participante ou não) é a melhor dentre as opções de pesquisas qualitativas. Se for viável (nem sempre é), ela deve ser a escolhida porque preserva o bem mais valioso para um pesquisador, a espontaneidade.
  3. Bons insights vem do campo, da vivência com o bom e velho freguês.
  4. Em linhas gerais, praticamos poucos brainstorming e workshops criativos. Oportunidade!
  5. Em linhas gerais, nossos “muros” departamentais inibem o potencial coletivo da criatividade. Oportunidade!
  6. Nem tudo é inovação “arrasa-quarteirão”. Inovações incrementais também devem ser consideradas no cardápio. A matriz “Formas de Crescer” pode ser uma boa bússola…
  7. Prototipagem é um recurso bacana mas, em linhas gerais, é pouco entendida. Oportunidade!
  8. Boa tendência de crescimento para as Impressoras 3D. Esta é implícita, não está no livro.
  9. Storytelling é um recurso bacana mas, em linhas gerais, é pouco entendido. Oportunidade!
  10. Existe, sim, bagunça organizada.
  11. Execução é tão importante quanto a inspiração.
  12. Mensuração é tão importante quanto a execução.
  13. Um excelente Design Thinker observa o corriqueiro (mas engana-se quem pensa que é fácil).
  14. O conceito de Design Thinking lembra o de “Foco DO Cliente e do brazuca Instituto de Marketing Industrial.
  15. Design Thinker não é a mesma coisa que Designer.
  16. Modismos à parte, podemos confiar em Tim Brown. Ele pilota uma das mais renomadas consultorias de Design Thinking do mundo e o seu livro vem recheado de ótimos cases.
  17. O que seria deste mundo sem o Vale do Silício?
  18. Consuma com moderação. O terreno deve estar minimamente preparado para o conceito de DT.
  19. É um dos melhores livros de negócio (e de quase tudo) dos últimos 10 anos e vale cada real e centavo investidos.
  20. Empresa que não entende (e não aplica, ou nem pretende aplicar) este conceito está, mais cedo ou mais tarde, condenada à mediocridade.

Certamente, tem mais…

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