As estratégias devem vir de fora para dentro, mas elas precisam estar em sintonia com as motivações internas. Assim como na política o contraponto é fundamental, no branding exalar diferenciais é essencial. Nada substitui um bom conceito de marca. Não executar as promessas da marca é a senha para matá-la. O envelopamento da oferta é crucial. No endomarketing, a democracia é relativa. Publicidade é diferente de propaganda. Mídias sociais, embora poderosas, são, em síntese, somente mais opções de canais para a comunicação da marca. Redes sociais, em particular, são empresas privadas e, portanto, são instáveis e refletem as preferências dos seus…donos. Publicidade offline continua relevante, sim. Brindes, de uma vez por todas, não é marketing. O marketing de conteúdo, não obstante ser – de longe – a mais nobre das estratégias de publicidade, é uma grande novidade velha. O remarketing é insuportável e burro. O e-commerce, todavia marcante, é somente mais um canal de vendas. Aliás, ainda sobre o e-commerce: a despeito de ser super pertinente para diversos modelos de negócio, é um bicho caro e complexo, e mais, está inserido em um ambiente pouco democrático para o business (em suma, esteja preparado para brincar esse jogo). O marketplace, conquanto segue as leis implacáveis da praça, é só mais um esquema draconiano oferecido pelos coronéis da internet. Crie mecanismos para os consumidores vivenciarem o universo da sua marca. O poder de barganha de uma marca nos canais de vendas é diretamente proporcional às relevâncias da sua categoria – e dela própria – junto aos consumidores. A sua marca andará capenga se ela não possuir vigorosas políticas de inteligência de mercado e de inovação. Drucker já dizia: marketing e inovação são os campos mais importantes de uma organização. Opa, então…vendas segue o marketing? Na hierarquia das atenções, primeiro vem os colaboradores, depois os clientes e, por fim, os demais stakeholders. O branding é soberano e, antes de tudo, é um processo holístico.